quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Branding?

A utilização do termo “branding” é abusiva e mal colocada em muitas situações. Muito disso se deve a fato de que nem os profissionais que estudam e trabalharam diretamente com isso sabem definir de uma forma clara e uniforme o verdadeiro conceito do que é o Branding.

Tentar definir o seu verdadeiro conceito pode gerar uma discussão complexa e prolongada, com grandes chances de não se chegar a uma definição exata. No entanto, dizer que o Branding é a percepção dos consumidores com relação a uma marca limita o real potencial do conceito do Branding.

Confundir ações de Branding com ações de Marketing é um erro muito comum cometido por todos os profissionais. Na minha opinião, Branding e marketing são coisas distintas que no final se unem em prol de um objetivo em comum. O Branding define quem a marca é ou vai ser, alinhando os conceitos extraídos dos produtos e serviços que levarão essa marca e os valores da empresa. Já o Marketing tem a missão de, além de “fazer vender mais”, conciliar suas ações à “personalidade da marca” definida pelo Branding, fazendo com que os consumidores reconheçam essa marca da maneira que ela é ou vai ser.

É por isso que a idéia de reposicionamento de marca vem sendo aplicado com maior freqüência. A possibilidade de tornar uma marca no que você quer que ela seja, faz do Branding um conceito muito complexo e de várias interpretações.

As ações de marketing refletem diretamente no reconhecimento da marca por parte dos consumidores, e isso faz com que exista uma proximidade muita grande entre o Branding e Marketing, no entanto acredito que todos os pontos de contatos são relevantes para que o reconhecimento de uma marca esteja alinhado a sua real “personalidade” não importando qual a área do profissional ligado a marca, e sim que ele esteja muito bem alinhado com o DNA da mesma.

Texto publicado no blog Webinsider do portal UOL, como comentário ao texto publicado pela Prof. Monica Sabino no 15/07/2008 - http://webinsider.uol.com.br/2008/07/15/mas-o-que-e-branding-afinal/

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

NFC - Near Field Communication.


Nem a tecnologia nem o projeto são novos, datam de 2006, mas são um ótimo case de inovação. A Philips é co-inventora da tecnologia NFC, que promete aproximar o mundo virtual do real, possibilitando praticidade à vida cotidiana e abrindo novas possibilidades de serviços e experiências.

O funcionamento, em linhas gerais, é simples: um equipamento portátil usando um chip NFC permite que sejam feitos pagamentos e compras ou mesmo acessar informações e seviços diversos. Ou seja, um aparelho celular pode ser usado para fazer compras no cartão de crédito ou mesmo como bilhete de transporte público. Para quem vai viajar, o celular se torna um bilhete integrado para pagar passagens aéreas, diárias em hotéis e alugar veículos.

A interface de uso não conta com menus nem configurações complexas. Basta aproximar o aparelho da catraca do metro, por exemplo, que a operação será efetuada automaticamente. Em Hanau, na Alemanha, as pessoas já utilizam a tecnologia para pagar o transporte público. Em Linburg, na Holanda, a população já utiliza o NFC para comprar entradas para jogos de futebol, além de alimentos e bebidas e produtos de seus times dentro dos estádios. Por fim, na cidade de Caen, na França, as pessoas estão usando o celular para fazer compras, pagar estacionamentos e obter informações turísticas.

Por trás desse projeto ousado estão algumas das gigantes mundiais, como Motorola, AT&T, American Express, LG Eletronics, Samsung, Sony, Nokia, Intel e Microsoft. A lista é longa e pode ser consultada na íntegra no forum do projeto, onde também é possível encontrar uma vasta quantidade de informações sobre a tecnologia e seus usos. O endereço é: http://www.nfc-forum.org/home.

O lago negativo é que a tecnologia necessita de uma vasta infra-estrutura para funcionar. Os estabelecimentos, sistema de transporte, estádios e espaço público equipamentos com o hardware necessário para que o sistema funcione e o usuário não tenha uma experiência negativa. É provável que a tecnologia demore a chegar no Brasil, considerando que ainda temos um déficit de serviços de qualidade em internet de banda larga e principalmente em acesso mínimo à internet para grande parte da população.


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Saint-Étienne Cité Du Design.

Fica em cartaz até o dia 31 de janeiro, no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, a mostra "Saint-Étienne Cité Du Design", sobre design, tecnologia e sustentabilidade. De caráter inovador, nela se encontram objetos e peças de design, de autoria de jovens talentos franceses, vencedores da Bienal Internacional de Design Saint-Étienne 2008.

O CCBB fica na rua Álvares Penteado, 112 - Centro, fica aberto de terça à domingo, das 10h00 às 20h00 e a visita é gratuita.